escrevi uma carta pra umas queridas (queridíssimas!) crianças. respondi, na verdade, uma carta que deles recebi.
ô saudade...
difícil escrever pra crianças quando se quer falar de coisas da vida, coisas sentidas lá no fundo do coração. falar de mudanças, de planos, sonhos... da vida, enfim.
mas encarei. e escrevi. foram quase dois meses pra ficar pronta.
desenhei uma carruagem - embalada pela carruagem do banho! -, carregada por um cavalo (que eu queria que fosse um unicórnio voador). mas é uma carruagem que pode ser também um foguete. poderia ser um submarino. que seja o que eles quiserem! e disse que a cada lugar que a gente vai, a carruagem vai junto carregando nossos sonhos, nossos desejos, nossos medos, também. e o que tem de principal lá dentro são as lembranças de todas as pessoas de quem a gente gosta e não vai esquecer fácil - talvez nunca. lembranças de tudo de bom e gostoso que aconteceu entre a gente e essas pessoas queridas.
a carruagem - ou foguete, ou submarino - fica lá bem no centro do nosso coração.
eu não vou esquecer esses pequenos. e, ai, como dói isso! como doeu escrever/desenhar essa carta! - mas dessa dor eu não escrevi, não. eles vão descobrir com a vida, com o tempo...
minha carrugem veio pra outras paragens, mas está cheia de crianças de três e quatro anos. e de outras crianças, de outras idades, também. mas essas, de três e quatro anos, as mais queridas de todas, por certo ocupam mais espaço!
Difíííííícil ler uma carta dessa quando a gente sente o mesmo... Mas a saudade é boa, as lembranças são incríveis e a história é para sempre. Que bom ter vocês na nossa história! Beijos triplos... Natália, Gabi e Artur.
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